A SAD do Sporting está a ponderar instalar um relvado sintético no Estádio de Alvalade. A difícil manutenção do tapete natural, já trocado por sete vezes e alvo de várias intervenções, a par do menor custo de um sintético, pesam na decisão.
Corpo do artigo
José Eduardo Bettencourt é sensível às dificuldades que o relvado leonino apresenta, época após época – sendo que derivam da construção do estádio tal como Costinha salientou na entrevista que, esta semana, concedeu ao jornal oficial do clube –, e pretende avançar com a colocação de um relvado sintético no recinto.
A recente instalação de um piso semelhante no campo n.º 5 da Academia de Alcochete motivou a primeira abordagem à ideia, mas a hipótese encontrou alguma resistência por parte da estrutura do futebol.
Arquitectura do recinto dificulta
A opção por um relvado sintético, já utilizado em Portugal, por exemplo, pelo Boavista, acarreta um custo que ronda os 200 mil euros, mas as despesas de manutenção são infinitamente menores que as de um relvado natural, razão pela qual, para a administração, esta será a solução ideal.
A ideia não foi abandonada, apesar da relutância da estrutura do futebol, mas ainda não tem timing completamente definido, ou mesmo resolução final no que concerne à aplicação imediata.
Recorde-se que o relvado de Alvalade já deu problemas por razões de vária ordem. Primeiro, devido defeito arquitectónico do estádio – o tempo excessivo de exposição solar no Topo Norte motiva que o lado Sul chegue a ter uma diferença na ordem dos 10 graus centígrados –, mas também por factores externos: um fungo e a realização de concertos contribuíram para a degradação do relvado que conheceu, depois do espectáculo dos AC/DC, a sua sétima versão.
A SAD do Sporting está a ponderar instalar um relvado sintético no Estádio de Alvalade. A difícil manutenção do tapete natural, já trocado por sete vezes e alvo de várias intervenções, a par do menor custo de um sintético, pesam na decisão.