Valeri Karpin, o técnico do Spartak, que quinta-feira defronta o F. C. Porto na Liga Europa, disse esta quarta-feira, em Moscovo, que "há jogadores que não cumprem" as suas ordens, mas que esse é um "problema para resolver no balneário".
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O F. C. Porto joga na Rússia a segunda mão dos quartos-de-final da Liga Europa, após ter vencido por 5-1, no Dragão, resultado que ajudou a "abater psicologicamente" o debilitado Spartak, como reconheceu o seu treinador.
As exibições não agradam aos adeptos, que vão primar pela falta de comparência no Estádio Luzhniki, um recinto com capacidade para 70 mil espectadores, mas que só deverá receber cerca de 15 mil. O próprio Karpin pode estar de saída. "Como qualquer técnico, estou no limiar da demissão. Se perder por 10-1, este pode ser o meu último jogo no Spartak!", exclamou.
Com dificuldades para impor a sua autoridade no balneário, mesmo assim Karpin sonha com uma vitória por 4-0 ou chegar a meio caminho, 2-0, e aí dar tudo por tudo. "Vou arriscar. Se chegarmos ao 2-0, arriscarei ainda mais", prometeu, deixando no ar a hipótese de proceder a algumas inovações no onze inicial.
"Se o resultado em Portugal tivesse sido melhor, mais gente viria ao estádio", lamentou, na certeza de que um triunfo frente aos portistas permitiria, de alguma forma, limpar a face e "devolver a força" à sua equipa.