A mais recente prova de clubes da UEFA já coroou o primeiro vencedor e a honra tocou à AS Roma, de José Mourinho, que, na Albânia, voltou a provar o toque de Midas que muitos imaginavam já ter perdido.
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O treinador português venceu o quinto troféu europeu da carreira - em cinco finais! -, com o guarda-redes Rui Patrício e o médio Sérgio Oliveira a conseguirem, pela primeira vez, atingir a glória continental.
Uma Taça UEFA e uma Liga dos Campeões pelo F. C. Porto, nova Champions ao serviço do Inter, uma Liga Europa com o Manchester United e, agora, a Liga Conferência como o primeiro troféu internacional da história da AS Roma. O palmarés de José Mourinho continua a crescer e o "Special One" torna-se no "Special 5", provando, pelo caminho, uma frase que tornou famosa quando estava no comando dos dragões. "As finais não se jogam, ganham-se", disse Mourinho, que igualou Udo Lattek e Giovanni Trapattoni como únicos técnicos que venceram as três provas da UEFA.
O Feyenoord até entrou melhor no jogo em Tirana e aquilo que parecia um azar transalpino - a lesão de Mkhitaryan, logo aos 17 minutos -, trouxe Sérgio Oliveira a jogo e o internacional português foi essencial para a Roma equilibrar o duelo. Numa primeira parte com poucas oportunidades, a classe de Zaniolo deu vantagem aos italianos (32), com Rui Patrício a segurar o resultado até ao intervalo, o que já fazia adivinhar o sucesso de "Mou".
Afinal, nas quatro finais europeias anteriores, as equipas do treinador português chegaram sempre ao descanso a vencer por 1-0. Os neerlandeses entraram com tudo na segunda parte, mas duas grandes defesas de Patrício e outras tantas bolas ao ferro lançaram a festa transalpina. Agora sim, Roma é eterna.