Treinador do Sporting, que venceu pela primeira vez na Liga dos Campeões, gostou da reação da equipa após uma má entrada na segunda parte. Rui Borge considerou o primeiro golo importante para desbloquear o jogo.
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Rui Borges, treinador do Sporting, conseguiu hoje a sua primeira vitória na Liga dos Campeões, após derrota o Kairat Almaty, na ronda inagural da fase de Liga, e não escondeu a satisfação pelo desfecho em Alvalade.
"É uma vitória apenas, três pontos no início de uma competição. O jogo podia tornar-se mais difícil, tínhamos esse aviso. O adversário estava motivado para a competição. Deixámos partir o jogo na segunda parte e isso torna-se perigoso. Não termos feito o golo cedo criou alguma ansiedade na equipa. Entrámos mal na segunda parte e deixámos o adversário acreditar. Depois disso, há 15 minutos à Sporting, sendo intensos, competitivos, e com qualidade a individual, para desbloquear o jogo", destacou.
Apesar do resultado dilatado, Rui Borges relativizou a diferença de golos, lembrando que o essencial era começar a fase de liga com uma vitória: "Estamos numa fase de liga e mais do que os golos, o importante é ganhar. As equipas teoricamente inferiores causam surpresas. É bom ganhar por 4-1, é certo, mas o importante era ganhar e nós conseguimos", vincou.
O técnico aproveitou ainda para valorizar alguns jogadores. Sobre Luis Suárez e Ioannidis, falou de soluções complementares: "Todos dão essas dinâmicas. Fico feliz, porque os jogadores merecem ser reconhecidos por tudo o que dão à equipa. O Ioannidis também vai dar outras soluções e acredito muito que ambos acrescentam aos colegas e fazem com que todos sobressaiam as qualidades individuais", afirmou
Rui Borges elogiou ainda o jovem Geovany Quenda, que marcou um dos golos da noite: "É um miúdo irreverente. Tem uma qualidade individual acima da média e por isso é que já pertence a um grande clube da Europa. É um jogador fora de série para a idade que tem. Estou feliz por vê-lo crescer aos poucos", disse
Francisco Trincão, grande figura da noite com dois golos, destacou a importância de começar a fase de liga com um triunfo e o simbolismo de marcar perante os adeptos: "Estou feliz pelos golos e por ajudar a equipa. Marcar em Alvalade, nesta competição, é sempre especial."
Também Geovany Quenda não escondeu o entusiasmo. O jovem formado na academia estreou-se a marcar na prova milionária e viveu uma noite inesquecível: "É um orgulho enorme marcar na Champions. Tenho trabalhado para momentos como este."
Já Alisson Santos, outro estreante a brilhar, reforçou a emoção de inscrever o nome na lista de marcadores logo no primeiro jogo europeu da carreira: "Sonhei muitas vezes com este momento. Estrear-me na Champions e marcar é incrível."