O treinador João Henriques fez a análise do dérbi para o JN. O técnico considera que o clássico ficou marcado por "duas partes repartidas, a primeira do Sporting e a segunda do Benfica". "A equipa de Ruben Amorim criou mais oportunidades, mas o Benfica cresceu e mexeu bem", observa.
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Trabalho de casa
"O Sporting, em termos de planeamento de jogo, foi mais forte, identificou o que tinha de fazer e interpretou bem o que tinha preparado. O Benfica teve de se ajustar".
Leões quebram
"Trincão foi o mais perigoso do Sporting e Ugarte o mais regular. Leões foram perdendo agressividade e mobilidade no ataque. Com Paulinho mais fixo, o Benfica ficou mais confortável".
Trio em quebra
"Rafa e Gonçalo Ramos, muito por culpa do coletivo, não foram os jogadores que habitualmente são, agressivos e decisivos, e tiveram poucas oportunidades, tal como João Mário".
Aursnes decisivo
"O adiantamento de Aursnes foi decisivo e destacou-se mais na posição onde rende mais, acabando por acrescentar valor ao Benfica".
Festa do título adiada
"Sporting foi o que saiu mais a perder, porque ficou fora da Liga dos Campeões. A ganhar por 2-0 tinha a possibilidade de pressionar o Braga. O Benfica não foi campeão, mas ainda tem mais uma oportunidade para isso".