Arouca complicou a vida aos dragões na primeira parte, mas Vitinha, com um tiro soberbo, e Mbemba selaram a 16.ª vitória seguida da equipa de Sérgio Conceição
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O F. C. Porto manteve a onda vitoriosa na deslocação a Arouca, num jogo decidido num piscar de olhos. Depois de um primeiro tempo em que os arouquenses conseguiram emperrar o ataque portista, o líder do campeonato acabou com a resistência do adversário em três minutos de fogo, o tempo que mediou entre o golo sensacional de Vitinha e o cabeceamento certeiro de Mbemba para o 2-0.
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Assim, num ápice, os dragões resolveram um problema que teve ares de bicudo na primeira parte e somaram a 16.ª vitória seguida no campeonato, um registo que iguala o máximo do clube azul e branco, estabelecido na época 2010/11.
Antes dos golos, o cair da noite em Arouca chegou a trazer vislumbres do fantasma de Luis Díaz no F. C. Porto, que até ao intervalo jogou de forma algo previsível, com poucos ataques a incomodar a sério a boa organização defensiva do Arouca. Os anfitriões tentaram explorar a velocidade na frente, mas o regressado Pepe e companhia resolveram as ameaças com segurança.
Conforme o esperado, Sérgio Conceição geriu a equipa azul e branca, nomeadamente o perigo de suspensão por cartões que ameaçava João Mário e Uribe para o clássico com o Sporting. Bruno Costa e Grujic mantiveram o lugar, mas não se impuseram em 45 minutos que acabaram com o técnico dos dragões nervoso e exasperado com algumas decisões do juiz Hélder Malheiro.
Após o descanso, tudo mudou nos tais três minutos fatídicos para o Arouca, graças ao talento que existe de sobra no meio-campo portista. Aos 54, Vitinha decidiu-se por um tiro de sonho que desbloqueou o marcador e a seguir Fábio Vieira descobriu, a régua e esquadro, a cabeça de Mbemba.
Conceição não mudou as substituições que tinha em mente após o 1-0, uma das quais a permitir uma estreia apagada a Galeno. Mais tarde, com o jogo encaminhado, também lançou Eustáquio, que se mostrou desenvolto. O Arouca já não teve forças para reagir e a partida arrastou-se nos minutos finais, com Taremi, perdulário, a desperdiçar vários vezes o 0-3.
Veja o resumo do jogo:
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