Nem a seleção portuguesa, nem Cristiano Ronaldo. A conquista do Euro-2016 não valeu às cores nacionais qualquer prémio Laureus, na cerimónia que decorreu, nesta terça-feira, no Mónaco.
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Cristiano Ronaldo, capitão da equipa das quinas, estava nomeado para desportista do ano, mas quem levou o prémio foi o velocista jamaicano Usain Bolt.
Bolt, de 30 anos, venceu no Rio de Janeiro as finais de 100, 200 e 4x100 metros e disse no final de 2016 que pretende se retirar depois dos Mundiais de 2017, que decorrem em agosto em Londres.
Já a seleção portuguesa era uma das candidatas a vencer o prémio de equipa do ano, mas os grandes vencedores foram os Chicago Cubs, que venceram a World Series, final da Major League de basebol norte-americana, 108 anos depois do último triunfo.
A gala dos Prémios Laureus decorreu no Sporting Club Monte Carlo, no Mónaco. A cerimónia consagrou a ginasta norte-americana e quádrupla campeã olímpica Simone Biles como desportista feminina do ano, o nadador Michael Phelps com o troféu de regresso do ano e Rachel Atherton como desportista de ação do ano.
O campeão do mundo de Fórmula 1, o alemão Nico Rosberg, conquistou o prémio revelação, enquanto a equipa de futebol do Leicester conquistou um prémio especial, de espírito do desporto.
A comitiva de dez atletas refugiados nos Jogos Olímpicos Rio2016 foi consagrada como inspiração desportiva, enquanto a campeã paralímpica italiana Beatrice Vio conquistou o galardão de desportista com deficiência do ano, com prémios entregues por momento do ano à equipa de futebol sub-12 do Barcelona, que consolou os rivais japoneses, e ao projeto Waves for Change pela utilização do desporto para as alterações sociais.