Valentino Rossi garantiu esta quarta-feira que só disputará o MotoGP pela equipa satélite Yamaha-SRT Petronas se "continuar competitivo".
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"Quero continuar, mas apenas se for forte", vincou o piloto de 41 anos, que, em fim de contrato, será substituído em 2021 na equipa oficial da Yamaha pelo jovem francês Fábio Quartararo, de 21 anos.
O sete vezes campeão mundial da classe rainha revelou que tinha um "plano claro" de mudar algumas coisas na equipa e avaliar a situação no verão, contudo a pandemia da covid-19 nem deixou o campeonato arrancar, pelo que frustrou a estratégica.
Rossi, que defende ser "crucial competir este ano", considerando que o futuro do MotoGP "pode estar em jogo", pretende ser "mais competitivo" em 2020 do que em 2019, quando terminou em sétimo no Mundial, com somente dois pódios, ambos segundos lugares, em 19 provas.
"Infelizmente, e devido a esta situação [covid-19], tenho que decidir o meu futuro sem poder correr", lamentou, numa altura em que ainda não é certo quando a competição pode arrancar, completando: "Se eu correr [2021], darei 100% e, se puder, vou ser competitivo e lutar pelo pódio. Tenho duas opções: Petronas ou parar, então vamos ver".