Treinador do F. C. Porto projectou, esta sexta-feira, o jogo com o Olhanense e explicou que o balneário se sente revoltado com a diferença de critério das análises comparativamente aos rivais.
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Depois da derrota em Chipre e da onda de contestação dos adeptos do F. C. Porto, o treinador Vítor Pereira não se sente beliscado e garante ter a confiança dos responsáveis do clube. "Sinto a confiança dos jogadores e da estrutura. Não me sinto minimanente fragilizado com o que se diz externamente", explicou durante a conferência de imprensa de antevisão do jogo com o Olhanense, na qual respondeu às questões num tom de voz muito mais assertivo do que em ocasiões anteriores.
Vítor Pereira também não compreende parte das críticas, sublinhando que "há um critério diferenciado" em relação aos rivais que lutam pelo título. "Os jogadores sentem esta injustiça na apreciação que fazem nos jogos do F. C. Porto. Vencemos o Nacional por 5-0 e o que falam é do que fizemos de mau e não valorizam as dificuldades impostas pelo adversário. Os outros adversáros ganham com dificuldade, mas o que se valoriza é o que fizeram e não o que não fizeram. Isso no balneário só nos revolta e só nos dá força para continuar a lutar".
Por isso, o treinador portista faz um alerta para a massa associtiva - "não ir nesta onda criada", porque há um facto incontornável: "Não vejo nenhum clube à nossa frente no campeonato, estamos na liderança com mais golos marcados e é isso que não podemos esquecer".