Tadej Pogacar continua a acreditar que pode vencer a Volta a França em bicicleta pela terceira vez consecutiva, uma hipótese que o camisola amarela Jonas Vingegaard prefere ainda não abordar, a quatro dias do final da prova, em Paris.
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"Estou otimista. Amanhã [quinta-feira], é mais um dia duro. Vamos tentar novamente", prometeu o jovem esloveno da UAE Emirates, após conquistar, hoje, no alto de Peyragudes, a terceira vitória nesta edição e a nona em três presenças no Tour.
Vencedor da 17.ª etapa, diante de Vingegaard, Pogacar elogiou o trabalho da sua equipa, reduzida a outros três elementos, depois da desistência do polaco Rafal Majka, por lesão.
"Só éramos quatro, e ganhar a etapa já é algo incrível. Podemos estar todos orgulhosos, porque sem o Rafal, o George [Bennett], o Vegard [Stake Laengen] e o [Marc] Soler não podemos tentar mais. Amanhã, é outra oportunidade. Para já, estou contente por ter vencido hoje", assegurou.
Apesar da vitória na etapa, Pogacar, de 23 anos, não conseguiu fugir do camisola amarela, Jonas Vingegaard, que cortou a meta logo atrás de si, sem perder tempo, à exceção dos quatro segundos de bonificação que o esloveno ganhou.
"[Pogacar] fez bons ataques hoje. Sabia que tinha de estar preparado, tinha de lutar. Estou satisfeito por ter conseguido manter-me com ele. Em finais como este, penso que ele é mais explosivo. Para mim, [a chegada] tinha de ser mais dura antes para eu poder fazer a diferença. Penso que, no final, posso estar feliz com a forma como correu" a etapa, declarou Vingegaard.
Questionado sobre se acredita cada vez mais que vai ganhar o Tour, o ciclista da Jumbo-Visma disse não querer pensar nisso. "Farei o meu melhor todos os dias e veremos como será em Paris", disse.