O clube minhoto emitiu, esta quarta-feira, uma comunicado a esclarecer que as ações do clube não serão dadas como garantia na linha de crédito de 20 milhões de euros acordada com o fundo V Sports, negócio que será colocado à consideração dos sócios na assembleia-geral desta sexta-feira.
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Apesar de entender que o anterior princípio de acordo "não implicava qualquer risco" de o clube perder a maioria na Sociedade Anónima Desportiva, a direção vimaranense informa que acordou, de forma colegial, a alteração no pré-acordo que estava alinhado.
Assim, caso falhe, eventualmente, um pagamento da referida linha de crédito de 20 milhões de euros, passarão a ser consideradas, em vez das ações, as rendas, bilhética e rendimentos das quotizações para os primeiros sete milhões de euros. Como garantia para os restantes 13M€ entrarão, depois, os direitos televisivos e os passes de jogadores.
A terminar o comunicado, a SAD vitoriana reitera que uma qualquer futura linha de crédito, que envolva ações que pertencem ao clube, terá sempre de ser aprovada pelos sócios.
O Vitória realiza, esta sexta-feira, uma assembleia-geral extraordinária, que votará a proposta da venda de 46% das ações da SAD ao fundo V Sports, que pertence ao multimilionário egípcio Nassef Sawiris, que é também um dos proprietários da empresa NSWE, detentora dos ingleses do Aston Villa.