Ciclista esloveno estreia-se este sábado no Giro e vai tentar repetir feito de Marco Pantani que, há 26 anos, venceu a prova italiana e o Tour no mesmo ano. Foi o último ciclista a consegui-lo.
Corpo do artigo
Uma oportunidade para desafiar a história é o que se apresenta para Tadej Pogacar (UAE-Emirates) no arranque da Volta à Itália, que acontece hoje em Venaria Reale, na região de Piemonte. O corredor esloveno, de 25 anos, principal favorito para a edição da prova, tentará desenhar a chance de entrar num restrito lote de sete ciclistas que, no mesmo ano, venceram o Giro e Tour. O último a conseguir essa façanha foi o malogrado Marco Pantani que em 1998, quando corria pela Mercatore Uno, colecionou as camisolas rosa e amarela, numa só temporada nas duas principais provas velocipédicas mundiais.
Pogacar, que pela primeira vez vai competir na competição transalpina vem de quatro épocas exclusivamente dedicadas à Volta a França, onde se sagrou vencedor em 2020 e 2021 e vice-campeão em 2022 e 2023, e apesar de rejeitar ser favorito à vitória deste Giro, a verdade é que não tem, no plano teórico, rivais à altura. O veterano galês Geraint Thomas (INEOS), de 37 anos, segundo classificado em 2023, será a mais séria ameaça ao esloveno, numa lista na qual, a uma distância considerável, fazem parte o francês Romain Bardet (dsm-firmenich-PostNL), o colombiano Daniel Martínez (Bora-Hansgrohe), o australiano Ben O’Connor (Decathlon AG2R La Mondiale) ou a jovem promessa belga Cian Uijtdebroeks (Visma-Lease a Bike), de 21 anos, que é a grande esperança da equipa que dominou 2023.