<p>Confirmaram-se os receios de Wenger relativamente a Fàbregas. O médio não entra nos planos do treinador do Arsenal para a partida de hoje à noite, terça-feira, pois a lesão muscular que sofreu no sábado não é recuperável a tempo. Arshavin regressa para o ataque.</p>
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Por incrível que possa parecer, pouco se falou do F. C. Porto na antevisão que Arsène Wenger fez ontem do jogo decisivo de hoje. O treinador francês mostrou-se muito optimista relativamente à passagem do Arsenal aos quartos-de-final da Champions e nada preocupado com a desvantagem de um golo que trouxe do Dragão.
As dores de cabeça que disse ter relacionam-se apenas com a lesão de Fàbregas, que não conseguiu recuperar a tempo da lesão sofrida no jogo de sábado passado com o Burnley e ficará de fora. "Ainda tive esperança de que ele pudesse estar disponível, nem que fosse para começar no banco e entrar durante o jogo, mas não há mesmo hipótese. Se arriscasse utilizá-lo, a lesão poderia agravar-se", referiu Wenger, acrescentando que a ausência do médio espanhol "não é desculpa" para um eventual mau resultado do Arsenal na recepção ao F. C. Porto.
"Temos um plantel grande, com alternativas. Temos um golo para recuperar, mas aquele que marcámos fora pode ser muito importante", salientou, sem grandes referências à equipa de Jesualdo Ferreira: "Não acredito que o F. C. Porto venha jogar a Londres com um estilo muito defensivo. Se isso acontecesse, seria muito bom para o Arsenal, uma vez que significaria que teríamos quase sempre a bola em nosso poder. É disso que a minha equipa gosta".
A imprensa inglesa preferiu aproveitar a oportunidade de ter Wenger à disposição para saber se os "gunners" podem mesmo lutar pelo título da Premier League, que lhes foge desde 2004, e o treinador disse que sim, tendo em conta a curta desvantagem relativamente a Manchester United e Chelsea. Pelo meio, reafirmou total confiança no avançado Bendtner, apesar dos inúmeros golos falhados nas últimas semanas, em particular na última partida do campeonato inglês, e reforçou a aposta na velocidade do jovem Walcott, que depois de uma má exibição, na semana passada, ao serviço da selecção inglesa, mostrou diante do Burnley que é uma arma a ter em conta.