Moreirense trava série vitoriosa do campeão e impõe empate que deixa o Sporting mais isolado na frente. VAR negou penálti aos portistas aos 90+7.
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Na jornada em que chegou a alimentar a esperança de se aproximar mais do líder do campeonato, o F. C. Porto ter-se-á despedido da possibilidade de revalidar o título. Um dia depois de ver o Sporting ganhar em Braga, a equipa portista sucumbiu à pressão e não foi além de um empate (1-1) no terreno do Moreirense, que a deixa a seis pontos dos leões, num jogo com um final dramático e muito polémico.
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Os dragões acordaram tarde de uma má entrada na partida. Estiveram durante muito tempo a perder, depois de Ferraresi ter aberto o marcador para o Moreirense, num canto em que surgiu à vontade e disparou para a baliza de Marchesín, e só nos minutos finais despertaram para a eventual reviravolta. Taremi empatou de penálti, aos 86, Toni Martínez teve um golo que o videoárbitro lhe anulou por fora de jogo de 10 centímetros, aos 90+3, e aos 90+7 o mesmo VAR (António Nobre) não avisou o árbitro Hugo Miguel de um penálti de D'Alberto sobre Díaz, num lance em que o juiz lisboeta assinalou falta fora da área.
Para trás, ficara um jogo em que o Moreirense defendeu sempre bem, sem deixar de ser perigoso no ataque. Na primeira parte, os cónegos deram o controlo ao F. C. Porto, mas foram sempre afoitos no contragolpe e, para além do golo do central Ferraresi, tiveram outras jogadas ameaçadoras. Os dragões responderam com um jogo mastigado. Até podiam ter empatado antes do intervalo, mas esbarraram na desinspiração de Corona, que está longe do nível apresentado na época passada, que lhe valeu o prémio de melhor jogador do campeonato.
A segunda parte foi mais intensa. Taremi e Marega tiveram o golo nos pés bem cedo, o que podia ter dado o mote para a viragem, mas o Moreirense também esteve muito perto do 2-0, numa altura em que Sérgio Conceição já tinha revolucionado a equipa portista. A um quarto de hora do fim, Uribe, que jogou a central na segunda parte, salvou o F. C. Porto de um golo certo, dez minutos antes de Taremi empatar de penálti. No assalto final dos portistas, o 1-2 chegou a ser festejado por Martínez, mas o VAR entrou em ação. Faltou fazer o mesmo logo a seguir.