Selecionador de Portugal garante titularidade do guarda-redes do F. C. Porto no jogo de sábado com a Bósnia-Herzegovina, apesar de Rui Patrício ter estado bem em março diante de Liechtenstein e Luxemburgo
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Na antevisão da partida com os bósnios, Martínez foi questionado sobre quem seria o titular na baliza, depois de Diogo Costa ter falhado os dois primeiros jogos da qualificação para o Euro 2024 devido a lesão, e a resposta não podia ter sido mais clara.
"A posição de guarda-redes é especial. Precisamos de ter clareza. Gostei muito da atitude dos três nos treinos. Vimos as boas performances de Rui Patrício em março. É uma decisão difícil, mas o guarda-redes número um é o Diogo Costa, Patrício o número dois e José Sá o terceiro", afirmou o selecionador de Portugal, que já não foi tão definitivo quanto ao resto do onze, nomeadamente em relação a Pepe, que também não jogou nas partidas anteriores devido a problemas físicos.
"A nossa visão é o trabalho do treino. Temos uma ideia muito clara para jogar amanhã [sábado]. Há duas partidas em 72 horas. Isso é importante para a planificação do estágio. Não sei quem vai jogar, falta um treino", referiu Roberto Martínez.
O técnico espanhol abordou a renúncia de João Mário à seleção, disse que respeita a decisão do médio do Benfica, mas preferiu olhar para quem está à disposição. "Temos 26 jogadores que querem jogar e ser importantes para a seleção. É muito bom ver a energia deles no balneário e o orgulho que têm em representar a seleção. Precisamos de ter um ambiente de alto rendimento", destacou, apontando os exemplos de Cristiano Ronaldo e Pepe.
"Precisamos de deixar que eles passem aos mais jovens toda a experiência e sabedoria que têm. O compromisso de Cristiano é total. É um exemplo para o futebol português e mundial, tal como o Pepe, sublinhou
Sobre a Bósnia, o técnico espanhol disse que se trata de uma equipa "muito competitiva", com uma "mistura perfeita de jogadores novos com outros com experiência de elite", mas sublinhou a qualidade da seleção portuguesa: "Tivemos um ponto de partida em março, mas precisamos de crescer. Os jogadores surpreenderam-me com o futebol que jogaram. Precisamos de fazer o mesmo contra a Bósnia".