António Mexia, presidente executivo da EDP, recebeu uma remuneração 1,04 milhões de euros no ano passado, um valor em tudo semelhante ao auferido em 2010, com uma pequena descida devido a uma ligeira queda do salário variável.
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Um comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) indica que dos 1,04 milhões de euros auferidos por António Mexia, cerca de 712 mil euros referiam-se à remuneração fixa, enquanto que a variável atingiu os 331,4 mil euros.
O relatório refere também que os membros do conselho de administração executivo da EDP receberam uma remuneração total de 6,3 milhões de euros no ano passado, ligeiramente o mesmo que em 2010.
O administrador executivo que auferiu um maior salário, logo a seguir a António Mexia, foi António Pita de Abreu, num total de 936,9 mil euros, que acumula o cargo de presidente da EDP Brasil.
Pita de Abreu irá abandonar a partir da próxima assembleia-geral da empresa, marcada para 17 de abril, a presidência da EDP Brasil, assumida por Ana Maria Fernandes, que abandona o cargo de presidente da EDP Renováveis e deixa a administração executiva da empresa onde o ano passado obteve uma remuneração de 779 mil euros.
A comissão de vencimentos da EDP vai propor que António Mexia ganhe 600 mil euros anuais fixos nos próximos três anos, mais uma remuneração variável que pode atingir os 80% da fixa.
A última remuneração de António Mexia fixou-se em cerca de um milhão de euros, com a componente variável e fixa, sendo que em 2009 recebeu 3,1 milhões de euros com o prémio plurianual. Este ano, após ter cumprido mais um mandato, António Mexia voltará a receber o prémio plurianual se a comissão de vencimentos considerar que os objetivos foram cumpridos.