O Banco Central Europeu aumentou em 2,3 mil milhões de euros a linha de financiamento de emergência que tem sido utilizada pelos bancos gregos, passando o seu limite para 83 mil milhões de euros.
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Trata-se de uma forte aceleração, depois de um ligeiro aumento de 500 milhões de euros na semana passada, uma estagnação na semana anterior e uma subida de apenas 200 milhões de euros uma semana antes.
O montante não utilizado dessa linha de financiamento mantém-se em três mil milhões de euros, de acordo com fonte bancária grega citada pela agência AFP.
O BCE tem vindo a ampliar regularmente este mecanismo, de forma a garantir liquidez aos bancos gregos desde que decidiu, em fevereiro, deixar de aceitar dívida grega como garantia nas operações normais de refinanciamento, com juros mais baixos.
Os bancos da Grécia têm enfrentado problemas de liquidez desde o início do processo eleitoral que levou o Syriza (esquerda radical) ao poder no final de janeiro.
A decisão do BCE de aumentar esta linha de financiamento surge numa altura em que a Grécia e os credores trocam propostas sobre as reformas que o país deve fazer para garantir a assistência financeira, mas sem chegar a um compromisso.