O presidente do BIC, Mira Amaral, disse esta segunda-feira à Lusa que o banco angolano vai despedir 830 trabalhadores do BPN, mantendo 750 postos de trabalho dos 1.580 que fazem actualmente parte dos quadros da instituição.
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"Com este negócio acabámos por criar 750 postos de trabalho. Foi esse o acordo que fizemos com o Governo", afirmou Mira Amaral, recusando que o BIC seja responsável pelo despedimento de trabalhadores.
"Se o banco fosse para liquidação os funcionários seriam todos despedidos. Assim mantivemos o número de 750 que foi o que entendemos serem necessários para o funcionamento do Banco", esclareceu.
Entretanto, o sindicato dos bancários manifestou hoje a intenção de contribuir para a resolução do problema dos trabalhadores que não ficarem no BPN após a conclusão da venda ao BIC.
"A nossa grande preocupação são os trabalhadores", disse à Lusa o presidente do sindicato, Rui Riso, a propósito do anúncio de que deverá haver despedimento de cerca de metade dos funcionários do BPN.
O ministério das Finanças referiu no domingo, em comunicado, que a proposta apresentada pelo banco BIC assegura a integração de um mínimo de 750 dos actuais 1.580 colaboradores do BPN.