
Ministro Adjunto e da Coesão Territorial comentou previsões económicas para o país feitas pela OCDE.
Foto: Carlos Carneiro
O Ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Castro Almeida, desvalorizou esta terça-feira as projeções económicas da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), que preveem aceleração do PIB em Portugal para 2,2% em 2026 e abrandamento em 2027. O governante afirmou que estas "se enganam muitas vezes", e assegurou que continua a confiar nas previsões do Governo.
À margem do Fórum Regional "O Norte em Portugal e na Europa - Descentralização e Políticas de Coesão Pós-2028?", o ministro reiterou que o essencial é Portugal manter um crescimento "substancialmente acima da média europeia" para aproximar o PIB per capita dos 100% da média comunitária.
Castro Almeida recordou que Portugal se encontra atualmente nos 82% da média europeia e insistiu que, para recuperar os 18 pontos em falta, é necessário crescer acima da média do bloco. Garantiu ainda que o país cresceu mais em 2024 e que as perspetivas para 2025 e 2026 apontam para a manutenção dessa tendência.
A OCDE destaca que "a continuidade do aumento dos salários e a robustez do emprego deverão impulsionar o consumo, sobretudo porque se espera que a inflação e os encargos do serviço da dívida se mantenham moderados". Simultaneamente, refere que as reduções no IRS, aliadas ao crescimento salarial, "vão reforçar o rendimento das famílias, embora contribuam também para um abrandamento mais lento da queda da inflação".
