Centenas de pessoas concentraram-se, em Lisboa, no largo do Martim Moniz, para iniciar a manifestação comemorativa do Dia do Trabalhador até Alameda D. Afonso Henriques, organizada pela CGTP-Intersindical.
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Alguns manifestantes ostentam cravos vermelhos e bandeiras nacionais, e da CGTP-IN, assim como cartazes críticos da situação socioeconómica portuguesa.
"Mãe se eu roubar vou para o inferno? Não filho, vais para o Governo", lê-se num dos cartazes empunhados pelos manifestantes.
Numa outra faixa lê-se: "No campo já não há lobos. No Governo são alcateias. Roubaram as reformas e ficam com as mãos cheias".
Um grupo de manifestantes chegou mesmo a colocar num espeto um coelho esfolhado, numa alusão ao atual chefe do Governo, Pedro Passos Coelho.
Entre os manifestantes encontra-se o grupo Amarantinos, de bombos e gigantones, vindos de Vialonga.
Na concentração no Martim Moniz, o líder da CGTP-IN, Arménio Carlos, em declarações aos jornalistas, considerou que "Portugal só tem futuro com uma nova política e um novo Governo".
Arménio Carlos explicou que as palavras de ordem da manifestação só podem estar relacionadas com o emprego e os horários de trabalho, porque é a principal questão que preocupa os portugueses.