Instituto de Emprego e Formação Profissional tinha, no final de Janeiro, mais de 19 mil ofertas de emprego disponíveis que não encontraram interessados entre os mais de 560 mil inscritos nos centros de emprego.
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De acordo com os dados do IEFP a que a Agência Lusa teve acesso, o 'stock' de vagas disponíveis nos centros de emprego aumentou face a Dezembro, altura em que havia 18.139 ofertas, 8.898 das quais recolhidas durante esse mês.
No final de Janeiro eram 19.033 as ofertas globais disponíveis, segundo os dados do instituto.
Os sectores onde existem mais ofertas e menos procura são a construção civil, as actividades agroalimentares, os serviços sociais e a restauração e turismo.
Em declarações à Lusa em Dezembro, Francisco Madelino explicou que estas áreas têm uma menor procura, da parte dos candidatos a emprego, porque são sectores "de trabalho intensivo que utilizam mão de obra em maior quantidade, mas menos qualificada e [com] salários mais baixos".
De acordo com o IEFP, a média mensal de colocações ronda as cinco mil, com o salário médio destas a situar-se nos 550 euros.