A taxa de emprego de trabalhadores entre os 55 e os 64 anos aumentou na generalidade dos países da União Europeia, na última década, com exceção de Portugal e da Grécia, de acordo com um estudo do Eurostat.
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O relatório do gabinete europeu de estatísticas indica que houve uma ligeira convergência desta taxa entre os Estados-membros desde 2000, embora se mantenha uma diferença significativa entre o país com a menor taxa de emprego de trabalhadores mais velhos, a Eslovénia (32,9%) e o país com a maior taxa, a Suécia (73%).
Em 2012, dez dos 27 estados-membros avaliados tinham 50% ou mais trabalhadores com idades entre os 55 e os 64 anos empregados.
Mas, no caso português, que em 2000 apresentava uma taxa de empregabilidade de 50,7% para os trabalhadores mais velhos, estas taxa caiu para 46,5% no ano passado.
O mesmo aconteceu na Grécia, que passou de uma taxa de 39% em 2000 para 36,4% em 2012, contrariando a tendência europeia.
Em 2012, Portugal foi o terceiro país com maior taxa de desemprego (15,9%), atrás da Grécia (24,3%) e da Espanha (25%).
A produtividade laboral, medida em termos de produto por hora trabalhada, também era significativamente inferior à média europeia, que aumentou para 32,2 euros/hora em 2012 face aos 28 euros registados em 2000.
Em 2012, 11 estados-membros ficavam abaixo dos 20 euros/hora neste indicador de prosperidade e competitividade, entre os quais Portugal (17 euros/hora).
Entre os países mais eficientes estavam o Luxemburgo, Dinamarca e Irlanda, com uma produtividade de 58,2, 52,7 e 50,4 euros/hora, respetivamente.