Os mercados acionistas europeus abriram, esta terça-feira, no "vermelho", penalizados pelo corte por parte da Moody's da notação da dívida de França, em um nível, de "Aaa" para "Aa1", que encobriu o bom desempenho de Wall Street.
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Os investidores estão apreeensivos, pois o corte veio espelhar as fracas pespetivas económicas do país e a dificuldade em poder vir a enfrentar futuros desafios estruturais, disseram analistas citados pela agência financeira Bloomberg.
A perspetiva negativa significa que a Moody's poderá baixar de novo, a médio prazo, a classificação da dívida francesa, depois de a Standard & Poor's o ter feito no início deste ano.
As principais praças europeias estarão, esta terça-feira, também voltadas para a situação na Grécia e para os seus desenvolvimentos, bem como para a reunião dos ministros das Finanças da zona euro.
A possibilidade do Eurogrupo poder decidir por desbloquear pelo menos os 31,5 mil milhões de euros da ajuda financeira, que já estão em atraso, constituirá o foco das atenções, entre outros aspetos do encontro.
Além disso, a evolução do conflito entre Israel e o Hamas marcará igualmente a sessão.
O Banco do Japão (BOJ) concluiu a sua reunião mensal, de dois dias, sem anunciar novas medidas de flexibilização monetária, o que levou a que na Ásia, Tóquio, tenha fechado com o índice Nikkei em queda de 0,12% para 9.142,64 pontos.
O preço do barril de petróleo Brent para entrega em janeiro abriu em baixa no Intercontinental Exchange Future de Londres, situando-se nos 111,59 dólares, menos 0,11 dólares do que no fecho da sessão anterior.
Na segunda-feira, o preço do barril de petróleo Brent, para entrega em janeiro, encerrou a subir 2,52%, para os 111,70 dólares.
O crude do Mar do Norte, de referência para a Europa, encerrou no International Exchange Futures nos 111,70 dólares, mais 2,75 dólares do que na sessão de sexta-feira.