O Ministério das Finanças garantiu, esta sexta-feira, que o pagamento dos salários e subsídios nos serviços públicos será assegurado em condições "absolutamente normais".
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"Serão assegurados os pagamentos de salários e subsídios a todos os trabalhadores em condições normais", disse fonte do Ministério das Finanças à agência Lusa, depois de a Imprensa dar conta de dificuldades nos organismos públicos.
O "Diário Económico" adianta na sua edição desta sexta-feira que os serviços públicos, como institutos e politécnicos, dizem não ter forma de encontrar a verba necessária e avisam que, sem uma cedência das Finanças, o dinheiro não chega para pagar os vencimentos.
Também o "Jornal de Negócios" noticia que muitos organismos do Estado estão a adiar o pagamento a fornecedores por não terem dinheiro para repor os subsídios.
De acordo com o "Diário Económico", os serviços públicos tiveram de reforçar as verbas para despesas com pessoal em 146 milhões de euros.
Deste valor, o Ministério das Finanças autorizou, segundo o "Económico", a descativação de dinheiro para cobrir uma parte, forçando os organismos a encontrar o resto através de poupanças noutras áreas.
O "Jornal de Negócios" adianta, por seu lado, que, no caso dos hospitais, com orçamentos mais curtos, muitos administradores têm vindo a adiar pagamentos aos fornecedores.
Os funcionários públicos estão a receber desde o início do ano os subsídios de Natal em duodécimos.
Já o subsídio de férias, que o Tribunal Constitucional obrigou o Governo a repor, passou para o Natal, sendo que uma parte foi paga em junho (para os funcionários com salários acima de 600 euros).