A dirigente da Frente Comum, Ana Avoila, disse, esta quarta-feira, que o Governo vai apresentar até 10 de abril dois diplomas, um para alterar a legislação laboral e outro para alterar a mobilidade especial.
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À saída de uma reunião no Ministério das Finanças, a dirigente sindical disse ainda que o ministério não se vai ficar pelas rescisões aos assistentes técnicos e operacionais, mas que esta vai ser "a primeira fase" de um projeto de vai ser alargado aos outros trabalhadores da Função Pública.
As negociações com os sindicatos começam a 10 de abril, segundo a dirigente, que adiantou contar que o Governo apresente antes dessa data as suas propostas.
"Não discutimos proposta de rescisão, o Governo não apresentou nada de concreto", afirmou Ana Avoila à saída da reunião, lembrando que, de acordo com a lei da Concertação Social, "o que o Governo tem de fazer" é negociar com os sindicatos.
"A situação deste país não se coaduna com os trabalhadores ficarem em casa, as pessoas não devem rescindir" o seu contrato de trabalho, alertou a dirigente sindical, salientando que a conclusão da sétima avaliação da troika (Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu) é que "os serviços públicos pioraram, as taxas moderadoras subiram e a educação piorou".