O secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, manifestou, esta terça-feira, o desejo que a greve geral de quarta-feira afete o menos possível aqueles que querem deslocar-se para o seu local de trabalho, escusando-se a comentar os serviços mínimos decretados.
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"Esperamos que o dia de trabalho seja o menos afetado possível para aqueles que querem legitimamente deslocar-se para o seu posto de trabalho e aqueles que querem fazer greve também têm direito a exercê-la", afirmou Sérgio Monteiro, à margem do encontro "Transportes, Competitividade e Futuro", a decorrer em Lisboa.
Questionado sobre os serviços mínimos fixados pelo Tribunal Arbitral, nomeado pelo Conselho Económico e Social, o governante recusou-se a fazer qualquer comentário sobre a questão.
Os passageiros dos transportes públicos começam já esta terça-feira a sentir os efeitos da greve geral de quarta-feira, que deverá ter "uma adesão praticamente total", de acordo com a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans).
"Estamos a antever uma paralisação praticamente total no setor dos transportes públicos e também uma forte adesão nas empresas do setor privado", disse o coordenador da Fectrans, José Manuel Oliveira.
A UGT decidiu não aderir à paralisação por considerar que era movida por razões político-partidárias, mas as estruturas sindicais da UGT emitiram pré-avisos de greve para quarta-feira em protesto contra as consequências do OE2013 e também no âmbito de uma jornada de luta convocada pela Confederação Europeia de Sindicatos para a mesma data.