Mais de 1.000 milhões de euros terão saído dos bancos gregos na quinta-feira, segundo cálculos bancários citados pelos meios de comunicação gregos, que asseguraram que a situação está "controlada".
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As mesmas fontes recordaram que em junho de 2012, depois da convocatória das segundas eleições gerais em apenas um mês, as saídas de depósitos eram o dobro dos valores atuais.
Entretanto, no âmbito da intensificação da fuga de capitais, o conselho de governadores do Banco Central Europeu (BCE) vai reunir-se hoje extraordinariamente por teleconferência às 11:00 em Lisboa para decidir um eventual aumento da provisão de liquidez de urgência para a Grécia.
A reunião para debater uma petição do Banco da Grécia para aumentar a provisão de liquidez de urgência em mais de 3.000 milhões de euros faz parte dos procedimentos normais, segundo fontes próximas da situação citadas pela Efe.
O pedido, que responde ao aumento da fuga de depósitos dos bancos gregos, ocorre depois do BCE ter aumentado na quarta-feira em 1.100 milhões de euros a provisão de liquidez de urgência para os bancos gregos, até ao máximo de 84.100 milhões de euros.
O membro francês do comité executivo do BCE, Benoit Coeuré, duvidou na quinta-feira que os bancos gregos possam abrir na segunda-feira devido ao ambiente de grande incerteza.
O Governo grego reagiu na quinta-feira com dureza às informações que surgiram na imprensa, segundo as quais se estava a preparar um plano de controlo de capitais e assegurou que este tipo de informações só têm como objetivo "provocar distúrbios" e "desestabilizar a economia".