Os efeitos da greve fazem-se sentir, na manhã desta sexta-feira, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, ainda que com menos intensidade que noutros protestos.
Corpo do artigo
O JN falou com alguns utentes e confirmou que os maiores problemas incidem ao nível de cuidados de enfermagem. É o caso de Orlando Almeida, que veio acompanhar o pai de 79 anos a Lisboa e que viu a intervenção adiada.
"Foi um dia perdido no trabalho e agora vou ter de perder outro, segunda-feira", lamentou, confessando que "não imaginava" que havia greve.
Já outra mulher, que não quis identificar-se, disse estar revoltada por lhe ter sido adiada a colocação de um holter (exame que permite o registo contínuo do ritmo e frequência cardíaca). "Sabia da greve, mas nunca imaginei que não me fizessem este exame", referiu ao JN.
Em termos de enfermagem, as pessoas dizem que conseguiram, na maioria dos casos, fazer pensos, mas, por exemplo, houve quem se queixasse de esperar três horas para tirar sangue.
A nível das consultas, há alguma confusão na sala de espera, mas segundo os utentes com quem o JN falou a maioria está a realizar-se.