A circulação do Metropolitano e das embarcações que fazem a travessia do rio Tejo são, ao início da manhã desta quinta-feira, os transportes mais afectadas pela greve na zona de Lisboa.
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Junto à estação do Cais do Sodré, um dos principais interfaces da cidade, o trânsito circulava com normalidade cerca das 7.30 horas e as ligações ferroviárias também não revelavam perturbações.
Também no caso da Carris ainda não se notavam muitos efeitos da greve, sendo frequente a passagem de autocarros e eléctricos na zona do Cais do Sodré.
O que mais desconforto causava aos utentes nesta zona de Lisboa, onde não se verificavam aglomerações de pessoas à espera de transportes públicos, era o facto de as estações do metropolitano estarem encerradas.
A greve de transportes, que começou às zero horas desta quinta-feira, envolve a CP - Comboios de Portugal, CP Carga, Refer, Metropolitano de Lisboa, Carris, Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) e Transtejo/Soflusa.
A porta-voz da CP já tinha adiantado à agência Lusa que os comboios da empresa estão todos a circular com normalidade a nível nacional, esperando-se que ao longo da manhã sejam asseguradas 80% das composições.
"Todos os comboios estão a circular a nível nacional", adiantou Ana Portela, segundo a qual a "expectativa é conseguir assegurar durante a manhã 80% das composições" e entre as 22 horas e as 24 horas de quarta-feira apenas foram suprimidos três comboios na Linha do Sado.
A paralisação é de 24 horas em todas as empresas, com exceção do grupo Transtejo/Soflusa, onde os trabalhadores vão parar três horas por turno.
Os sindicatos que apresentaram os pré-avisos de greve contestam as medidas anunciadas pelo Governo para o sector dos transportes, como as privatizações, a redução de serviços e de trabalhadores.