As ligações fluviais no rio Tejo devem parar, esta quarta-feira à tarde, devido a um plenário dos trabalhadores do Grupo Transtejo que, segundo o Sindicato dos Fluviais, irá discutir a recusa da transportadora em negociar o Acordo de Empresa.
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"A administração da Transtejo tem-se recusado a negociar o acordo de empresa, ainda nem uma única reunião se fez, pois dizem que têm diretrizes para não o fazer. Os trabalhadores querem que, de uma vez por todas, os subsídios sejam integrados no ordenado", disse à Lusa o presidente do sindicato, Artur Toureiro.
A Lusa confrontou a Transtejo com as afirmações do sindicato, mas o grupo não fez comentários até ao momento.
Os plenários das duas empresas do grupo, a Transtejo e a Soflusa, com paralisação de atividade, devem levar as ligações a começar parar a partir da hora de almoço, de forma gradual, sendo repostas a partir das 16.20 horas.
A empresa Soflusa vai realizar o seu plenário no terminal do Barreiro, pelas 13.55 horas, enquanto a Transtejo efetua o seu plenário no terminal fluvial de Cacilhas, Almada, pelas 15.25 horas.
A Grupo Transtejo refere que os terminais serão encerrados nos períodos em causa, por questões de segurança, caso se verifiquem as paralisações.