O vice-primeiro-ministro sublinhou esta segunda-feira que o diferendo entre Portugal e a 'troika' em relação às metas do défice para 2014 remonta a abril último e "estranho seria, em nome do interesse nacional, que Portugal não tratasse desses factos".
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Em declarações aos jornalistas no final da reunião da Comissão Permanente de Concertação Social, convocada pelo Governo para debater com os parceiros sociais as matérias relacionadas com a 8ª e 9ª avaliações do Programa de Assistência Económica e Financeira a Portugal, Paulo Portas fez ainda questão de distinguir "programa cautelar" de "segundo resgate".
Às vezes confunde-se programa cautelar e segundo resgate. Programa cautelar é o que a Irlanda vai começar a negociar, segundo resgate é o que a Grécia negociou", disse o vice-primeiro-ministro, sublinhado que "não há confusões".
Paulo Portas acentuou a importância que o Governo atribui aos parceiros sociais enquanto atores neste processo de avaliação do programa de resgate, manifestando ter sido sensível aos argumentos que defenderam a "necessidade" de Portugal executar o programa garantindo a "coesão social", fazendo valer alguma "margem de manobra" que tenha conseguido pelo facto de ter sido até agora "globalmente cumpridor".