Presidente cipriota tenta apaziguar opinião pública mas oposição convoca protestos
O presidente do Chipre, Nicos Anastadiades, tentou este sábado apaziguar os cipriotas indignados pelo pagamento de impostos sobre depósitos bancários que vai ser aplicado na sequência do resgate financeiro ao país.
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Enquanto começam a surgir apelos para protestos e manifestações, o presidente anunciou que vai falar ao país no domingo para defender o acordo que já admitiu ser "penoso", mas que foi a única forma de salvar o setor bancário do "colapso".
"Ou escolhíamos o cenário catastrófico da desordem ou o penoso, mas controlado, plano de gestão da crise que vai definitivamente acabar com a incerteza e que vai conseguir fazer arrancar a economia", afirmou hoje o presidente do Chipre, em comunicado.
Anastasiades disse também que milhares de pequenos empresários poderiam entrar em falência devido a problemas de liquidez se não fosse aplicado este acordo com características sem precedentes num plano de resgate da União Europeia.
"Como resultado (caso não fosse aplicado o acordo) o setor dos serviços poderia entrar em colapso e poderia verificar-se a possibilidade de saída do euro", disse ainda o Chefe de Estado.