O espaço ocupado pelo alojamento local (AL) em Lisboa e no Porto não é o que tem mais impacto na escassez de habitação tradicional, segundo o estudo da Neoturis para a Airbnb.
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A análise mostra que, mesmo após a imposição de restrições à atividade, os preços das casas continuaram a acelerar, o que revela que outros fatores de mercado, nomeadamente a quebra da construção nova e o crescimento da procura, têm maior impacto no valor dos imóveis.
"A contínua subida dos preços, depois das limitações ao AL, prova que a regulação não travou o mercado, porque o problema é estrutural", adianta ao JN Eduardo Abreu, consultor da Neoturis. Destaca, ainda, que as zonas onde o AL tem menor expressão são precisamente as que mais estão a ver os preços subir.