Uma maioria de 46% dos gregos é a favor do "não" no referendo de domingo, frente a 37% que são a favor de aceitar a proposta dos credores, segundo os resultados da primeira sondagem sobre o assunto.
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A sondagem realizada pelo instituto ProRata e publicada hoje no diário Efymerida yon Syntaktón, revela que as restrições bancárias tiveram um impacto direto sobre a intenção de voto e reduziram, "sensivelmente", a percentagem dos que apoiam a recomendação do Governo de votar no "não".
A percentagem do "não" alcançava os 57% após o parlamento ter aprovado, no passado fim de semana, a convocatória do referendo, mas depois de entrarem em vigor as restrições bancárias, na segunda-feira passada, a percentagem caiu para 46%.
O "sim" registou um aumento de 30% para 37%, noticia a agência espanhola Efe. Um em cada dois gregos considera acertada a decisão do primeiro-ministro, Alexis Tsipras, de consultar a população, enquanto 38% discorda.
Sete por cento não concorda nem discorda com a decisão e 5% disse que não sabe ou não responde.
A maioria dos entrevistados (86%) tem a intenção de ir às urnas, o que indica um forte interesse dos cidadãos em expressar a sua opinião.