A adesão à greve geral nos serviços de recolha de lixo é total em quase todos os concelhos do país, com as exceções a situarem-se nas principais cidades, divulgou, esta quinta-feira, o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local.
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De acordo com dados do STAL, a adesão só não chega aos 100% nas cidades de Lisboa, Oeiras, Funchal, Gondomar, Matosinhos, Setúbal e Viana do Castelo.
Em Lisboa, e segundo os mesmos dados, a recolha de resíduos sólidos urbanos (lixo) está a ser feita a 60%, enquanto em Oeiras está a 80%.
Na Madeira, os funcionários que fazem a lavagem noturna das ruas aderiram todos à greve, mas entre os que recolhem o lixo a adesão é de 70%.
Na cidade de Gondomar, os serviços de recolha de resíduos urbanos ficaram-se pela metade e em Matosinhos por 85%, pouco menos que os 87,5% registados na cidade de Setúbal, estando Viana do Castelo nos 99%.
O STAL avança também que os transportes públicos em Aveiro - terrestres e fluviais - estão parados no turno da manhã e diz que os estaleiros de Serpa estão encerrados e os de Beja registam uma adesão à greve de 93%.
Esta é a oitava greve geral convocada pela CGTP. O protesto surge contra o agravamento da legislação laboral, o aumento do desemprego, o aumento do empobrecimento e as sucessivas medidas de austeridade, acontecendo quatro meses após a última greve geral.
Desta vez, a UGT não se junta ao protesto, ao contrário do que aconteceu a 24 de novembro de 2011 e de 2010, porque a central sindical liderada por João Proença assinou o acordo para a Competitividade, o Crescimento e o Emprego que está na origem da revisão da legislação laboral.