UGT e CGTP falam na "maior greve em termos de adesão", esta quinta-feira, no sector público e privado, destacando a "fortíssima adesão" no sector dos transportes.
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"É a maior greve em termos de adesão", disse João Proença, secretário-geral da UGT, ao início da tarde.
Há muitas pessoas que não fazem greve "por dificuldades financeiras", acrescentou, uma vez que, "um salário faz muita diferença e as famílias estão no limite".
Carvalho da Silva, da CGTP, considera que "é uma greve de grande dimensão" com forte adesão no sector público e privado.
Em conferência de imprensa, deu como exemplo os CTT, onde a adesão à greve ronda os 85%, e os sector dos transportes com paralisação movimento aeroportuário, das ligações fluviais do Tejo e quase total na CP.
"A adesão é fortíssima nos transportes e mesmo nas situações em que houve violação dos serviços mínimos com mais veículos a circular [como foi o caso da Carris] os transportes estavam quase vazios", sublinhou.