O presidente da TAP, Fernando Pinto, afirmou, esta segunda-feira, que "há um grande grupo de empresas interessadas na privatização da TAP", com as quais tem mantido "conversas informais", adiantando que "existem várias hipóteses de bons parceiros".
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"Há um grande grupo de empresas com as quais até tenho tido conversas informais", afirmou o presidente da companhia aérea, realçando que "o processo não começou e, não tendo ainda iniciado, muitas das empresas que possam estar interessadas, como estão cotadas em bolsa, não podem andar a dizer que têm interesse".
Em declarações aos jornalistas, Fernando Pinto adiantou que "a razão do interessa na TAP é o posicionamento estratégico da companhia aérea em relação a África e à América do Sul", admitindo que a empresa de manutenção no Brasil pode ser vendida "em conjunto ou em processo separado".
Questionado sobre a preferência por uma companhia europeia, Fernando Pinto disse que "não descarta nenhuma das hipóteses", sublinhando que "principalmente a TAP será um bom parceiro".
"Podemos ter uma companhia europeia, de outro continente ou do outro lado do atlântico", declarou.
Ainda em relação à privatização, o gestor adiantou que a decisão sobre a operação de manutenção no Brasil, [ex-VEM] só será decidida "quando se iniciar o processo de privatização", admitindo que "pode ser um dos dois caminhos: em conjunto ou em separado".
A TAP integra o conjunto de empresas que o Governo vai privatizar no âmbito do Memorando de Entendimento assinado com a 'troika' internacional (Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu).
O Orçamento do Estado para 2012 prevê a conclusão da venda das participações do Estado na EDP, na REN e na Galp, e o lançamento dos processos de privatização dos CTT, da TAP e da ANA.