A taxa de desemprego em Espanha em 2014 foi de 23,7%, uma queda de dois pontos percentuais face ao ano anterior, o que representa menos 477900 pessoas desempregadas.
Corpo do artigo
Os números foram divulgados, esta quinta-feira, pelo instituto de estatística espanhol, referindo que o número de pessoas que encontraram trabalho aumentou no último trimestre de 2014, uma subida de 65100 pessoas face ao trimestre anterior.
"É o primeiro aumento num quarto trimestre desde 2006", refere o instituto, acrescentando que o total de pessoas empregadas em Espanha é de 17,56 milhões.
O emprego em Espanha cresceu 2,53% em 2014, ou seja 433900 pessoas nos últimos 12 meses.
No entanto, o número de desempregados no último trimestre de 2014 situava-se nas 5,457 milhões de pessoas. Nos 12 últimos meses o desemprego caiu em 477900 pessoas, para uma taxa de 23,70%.
No último trimestre de 2013, a taxa de desemprego em Espanha tinha sido de 25,73%.
Numa primeira reação aos números do Inquérito sobre a População Ativa (EPA), também divulgados esta quinta-feira, o ministro da Economia de Espanha, Luis de Guindos, enalteceu o desempenho da economia espanhola e disse que o país está "a dar a volta" à crise.
"Cresce o emprego nos serviços, cresce na construção e apenas desce no setor agrícola. Aumentou o emprego no ano passado em 435 mil pessoas, em todos os setores da economia espanhola. O desemprego caiu de forma redonda, em 480 mil pessoas. Creio que é um dado muito bom", salientou o ministro, em declarações à cadeia de televisão espanhola Antena 3.
Os bons indicadores, explicou Luis de Guindos, são da responsabilidade das empresas e da sociedade espanholas. "Isto deve-se ao esforço da sociedade espanhola. Temos de estar satisfeitos, porque demos a volta à situação", afirmou o governante.
Já na terça-feira o chefe do governo espanhol, Mariano Rajoy, tinha avançado que a economia espanhola criou emprego em 2014 pela primeira vez em sete anos.