A taxa de desemprego aumentou para 6,7% em outubro, 0,6 pontos percentuais acima do mesmo mês de 2022, mais 0,1 pontos percentuais do que em setembro e o valor mais alto desde março.
Corpo do artigo
"Em outubro de 2023, a taxa de desemprego situou-se em 6,7%, representando o valor mais elevado desde março de 2023 (6,8%), enquanto a taxa de inatividade (31,3%) se situou apenas uma décima acima do observado no mês anterior (31,2% em setembro de 2023)", apontam as estimativas provisórias do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Os dados avançados esta quarta-feirta, com estimativas já definitivas para setembro, reveem em alta a taxa de desemprego desse mês para 6,6%, face aos 6,5% inicialmente previstos.
Em outubro, a população desempregada fixou-se em 353,4 mil pessoas, o que representa uma subida em relação ao mês anterior (1,4%), a julho de 2023 (5,1%) e a outubro de 2022 (11,1%).
Já a taxa de subutilização do trabalho situou-se em 11,9%, valor superior em 0,1 pontos percentuais ao do mês anterior e em 0,4 pontos percentuais ao de três meses antes e ao de outubro de 2022.
Em outubro de 2023, a taxa de atividade (68,7%) situou-se ligeiramente abaixo do valor mais elevado da série iniciada em 1998 (68,9% em agosto de 2023), tendo a população empregada (4930,0 mil) e a taxa de emprego (64,1%) mantido a tendência de decréscimo iniciada no mês anterior.
A população ativa (5.283,3 mil) diminuiu 0,1% em relação a setembro e 0,3% relativamente a julho de 2023, tendo aumentado 1,7% relativamente a outubro de 2022.
Já a população inativa (2.408,1 mil) aumentou 0,3% face ao mês anterior e 0,7% relativamente a três meses antes, tendo diminuído 2,2% por comparação com um ano antes.
No que se refere às estimativas definitivas de emprego e desemprego relativas ao mês de setembro, apontam que a população desempregada se fixou em 348,7 mil pessoas, tendo aumentado 3,9% relativamente ao mês anterior, 4,4% face a três meses antes e 8,1% em termos homólogos.
No mês de setembro, a taxa de subutilização do trabalho situou-se em 11,8%, representando um acréscimo em relação aos três períodos de comparação (0,2 pontos percentuais, 0,1 pontos percentuais e 0,3 pontos percentuais, respetivamente).
Naquele mês, a população ativa (5.287,8 mil pessoas) diminuiu em relação a agosto (0,2%) e a junho de 2023 (2,1 mil, mantendo-se praticamente inalterada em termos relativos), tendo aumentado relativamente a setembro de 2022 (1,9%).
Quanto à população empregada (4939,1 mil), diminuiu em relação ao mês anterior (0,5%) e a três meses antes (0,3%) e aumentou relativamente ao mesmo mês do ano anterior (1,5%).