A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação aumentou, em Junho, 0,082%, para 2,337%, com os contratos mais recentes a registarem, mais uma vez, taxas mais elevadas.
Corpo do artigo
De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística, esta terça-feira, o valor exigido pelos bancos para conceder crédito para habitação acumula já doze meses consecutivos de aumentos, após uma pronunciada queda até Junho de 2010.
Desde o valor mínimo da taxa registado nesse mesmo mês, em 1,803%, esta taxa já subiu em termos acumulados 0,534%.
Tendência semelhante verifica-se na concessão de crédito para a compra de habitação, que atingiu o mínimo de 1,818% em Junho de 2010, e tem vindo a registar aumentos mensais consecutivos até aos dados mais recentes, que calculam esta taxa nos 2,354% em Junho.
Em termos gerais, as taxas mais elevadas verificam-se no conjunto de créditos celebrados mais recentemente.
A taxa de juro implícita para o conjunto de contratos de crédito à habitação celebrados nos últimos três meses está a subir desde Abril de 2010 (em Março desse ano atingiu valor mínimo), registando em Junho um aumento de 0,193% face a Maio, para os 3,514%.
No caso dos contratos celebrados nos últimos seis meses, a taxa subiu de Maio para Junho 0,128%, para os 3,274%, e para o conjunto dos contratos celebrados nos últimos doze meses esta aumenta em 0,159%, para os 3,018%.
Também o valor da prestação média vencida aumentou de 266 euros em Maio para 269 euros em Junho, sendo que também este valor está a crescer desde Junho de 2010, quando se fixava nos 250 euros.
O valor do capital médio em dívida vencido para a totalidade dos contratos de crédito à habitação tem tido uma variação mais volátil, mas também subiu de Maio (56,921 euros) para Junho (56,926 euros).