<p>O ministro das Finanças assegurou hoje, terça-feira, em Bruxelas, que os testes de resistência que o Banco de Portugal está a fazer aos maiores bancos nacionais "não denotam sinais de fragilidade" e são "tranquilizadores e inspiradores de confiança".</p>
Corpo do artigo
"A informação que eu tenho é que os resultados obtidos para as grandes instituições bancárias portuguesas não denotam sinais de fragilidade de qualquer das instituições", disse Fernando Teixeira dos Santos, à margem de uma reunião dos ministros das Finanças da União Europeia.
Para o responsável governamental, os testes "não apontam para a necessidade de quaisquer injecções extraordinárias de capital, apontando para uma situação de solvabilidade, solidez financeira das instituições".
Os ministros das Finanças dos 27 estão a discutir a forma como vão divulgar, a 23 de Julho, os resultados dos testes de resistência aos bancos europeus.
Os testes são feitos a 91 bancos europeus, entre os quais quatro portugueses (BES, CGD, BCP e BPI), sendo o Banco de Portugal responsável pelo exercício em Portugal.
Os mercados financeiros solicitaram a publicação destes testes para que se conheça a exposição dos bancos europeus à dívida da Grécia e outros países da zona do euro.
O objectivo é analisar a resistência do setor bancário europeu e a capacidade que os bancos têm de suportar condições adversas e riscos nos mercados financeiros.
"Os resultados [dos bancos portugueses] são tranquilizadores e inspiradores de confiança na situação do nosso sistema financeiro", concluiu o ministro das Finanças.