Embora seja concessionado a privados, a autarquia será responsável pela área social do equipamento.
Corpo do artigo
O executivo da Câmara Municipal de Gaia aprovou a concessão para a construção e exploração do Complexo Aquático de Formação, num terreno do Município localizado junto ao Parque da Lavandeira, em Oliveira do Douro. A concessão para construção e exploração do complexo foi atribuída à empresa espanhola Rigel.
Com a aprovação deste projeto, a autarquia assegurou a utilização das futuras instalações pela Academia Sénior de Gaia e pelos alunos das escolas do 1.º ciclo do concelho. "Num território com muitos utilizadores em idade escolar, todas as infraestruturas deste tipo são bem-vindas e têm de ser criteriosamente geridas", defende o presidente da Câmara Municipal, Eduardo Vítor Rodrigues.
O investimento, que deverá rondar os 10 milhões de euros, ficará a cargo da concessionária. O objetivo passa por construir um complexo aquático de formação que complemente a área desportiva existente, transformando esta zona - que já conta com o Centro de Alto Rendimento - num grande centro desportivo e de lazer, de promoção de aprendizagem desportiva e lúdica, aliado ao conforto de um espaço natural em pleno centro da cidade.
O projeto inclui um tanque de 25 metros com seis pistas e com características adequadas para atividades formativas, outro tanque de 50 metros com duas pistas para formação avançada e um último tanque de aprendizagem infantil com uma pista de dez metros. O equipamento contará também com dois ginásios, um parque de estacionamento e uma cafetaria.
A exploração será válida por um período de 40 anos e, como contrapartida, a autarquia receberá um milhão de euros. No final do contrato, o terreno e os equipamentos voltam para a posse da Câmara Municipal. Apesar de ser explorado por privados, a autarquia será responsável pela área social, nomeadamente pela gestão e patrocínio do uso por parte das escolas e associações locais.
Após a assinatura do contrato, o concessionário deve apresentar todos os projetos de especialidades num prazo máximo de 90 dias. Deverá, depois, concluir a execução da obra no prazo de 720 dias, contando a partir da data de aprovação dos projetos.