Medidas implicam uma redução de 30% nos consumos energéticos e de 30% das emissões de Dióxido de Carbono.
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O Município de Gaia é detentor de um legado no que se refere à habitação social municipal. Com o intuito de promover a transição para uma economia de baixo teor de carbono em todos os setores, a autarquia implementou um pacote de medidas de melhoria que visa o aumento da eficiência energética dos empreendimentos sociais do concelho.
A estratégia assumida passou, desde logo, por desenvolver projetos de reabilitação de edifícios, com especial ênfase na otimização do seu desempenho energético e ambiental; promover a análise de custo/benefício de ações de eficiência e reabilitação energética; prestar apoio técnico à elaboração, apresentação e acompanhamento de candidaturas a fundos de apoio e financiamentos; e promover a participação em projetos de investigação na área da eficiência energética no setor dos edifícios, da descarbonização e da economia circular.
Ao nível da reabilitação energética do edificado municipal, 14 empreendimentos foram e estão a ser intervencionados, o que equivale a um universo de 750 habitações renovadas.
Os objetivos eram bastante claros, passando pela melhoria do desempenho energético e da qualidade dos edifícios municipais e, por conseguinte, das condições de vida dos cidadãos mais vulneráveis aos preços da energia; pelo apoio ao desenvolvimento de projetos inovadores demonstradores de boas práticas, caminhando, por isso, para uma economia de baixo carbono, tendo por base os instrumentos políticos que apoiam a suficiência energética.
Ao nível da reabilitação energética do edificado municipal, 14 empreendimentos foram e estão a ser intervencionados, o que equivale a um universo de 750 habitações renovadas. Em termos ambientais e energéticos, este investimento implica uma redução de 30% nos consumos energéticos e de 30% das emissões de Dióxido de Carbono. O futuro passa por implementar estratégias locais mais abrangentes e, neste sentido, a Nova Geração de Políticas de Habitação (NGPL) teve a preocupação de estabelecer vários programas capazes de dar resposta às necessidades da população, que são naturalmente distintas.
A estratégia de futuro continuará a ser a de dar respostas flexíveis e adaptadas às necessidades da população. A Lei de Bases da Habitação estabelece pela primeira vez em Portugal o direito ao habitat - contexto territorial e social exterior à habitação em que esta se encontra inserida, nomeadamente no que diz respeito ao espaço envolvente, às infraestruturas e equipamentos coletivos.
Por outro lado, a dimensão sustentável tem de estar sempre presente e, como tal, o futuro passará também pela promoção de uma construção nova que proporcione um patamar de energia no mínimo 20% mais exigente do que os requisitos nZEB (Nearly Zero Energy Building) + economia circular, preparando 70% dos resíduos de construção e demolição para a reutilização, reciclagem e recuperação de outros materiais. Os municípios estão e estarão no centro das políticas de habitação e Vila Nova de Gaia quer estar na linha da frente deste processo.