Literacia digital não se trata apenas de saber mexer num computador. É uma ferramenta fundamental que nos protege online, todos os dias.
Corpo do artigo
Apesar de todos os dias usarmos as ferramentas que a internet nos dá para os mais variados fins, há muitas coisas que não conhecemos nem compreendemos neste mundo virtual. A verdade é que ainda existe muita falta de literacia quando o tema é cibersegurança, e essa é uma porta de entrada para estarmos desprotegidos online.
É isso que nos mostram os dados de um estudo realizado pelo Portal da Queixa sobre Segurança Online: o nível de literacia digital da população portuguesa ainda é insuficiente, especialmente no que toca a reconhecer práticas de cibercrime. Apesar de os dados relevarem que há ataques informáticos já conhecidos pela maioria dos inquiridos - como burlas por SMS e e-mails fraudulentos - outros, como os ransomware, pharming e shoulder surfing permanecem largamente desconhecidos pelos portugueses.
Para sabermos como nos defender contra estas ameaças, o primeiro passo é entender de que se tratam. Por exemplo, se já ouviu falar de ataques a organizações ou particulares em que lhes foi pedido o pagamento de um resgate em troca da libertação dos seus dados, então provavelmente já está familiarizado com o ransomware sem o saber.
No pharming, um malware também é instalado no seu dispositivo, mas ao contrário do ransomware, esse malware faz com que entre em sites falsos iguais aos verdadeiros, com a exceção de que os dados pessoais que inserir nesses sites serão roubados.
Já o shoulder surfing acontece quando acedemos a contas pessoais em público enquanto somos vigiados. Imagine que está na fila do supermercado e usa o smartphone para aceder à sua conta bancária ou que está a trabalhar remotamente a partir de um local público e entra no seu e-mail profissional. Sem o saber, alguém atrás de si pode perceber o que está a escrever no seu ecrã e a armazenar os seus dados.
Como nos mantermos seguros online
As ameaças de cibercrime estão sempre a evoluir e muitas vezes chegam até nós através de iscos que mordemos quer por distração, quer por desconhecimento. Por isso, mantermos bons hábitos de cibersegurança nunca deixa de ser uma prioridade. Esses hábitos começam, claro, pelo conhecimento. Ter literacia digital não quer dizer apenas que sabemos usar um computador, também significa distinguir onde está o perigo.
Uma das formas de o evitar ao máximo é usar sempre redes fidedignas e aceder só a sites seguros. Por isso, se receber mensagens de números que não conhece ou e-mails de remetentes desconhecidos, nunca os abra. Da mesma forma, nunca clique em hyperlinks nem descarregue anexos que essas mensagens contenham. Mesmo que pense conhecer o remetente ou o site, verifique-os muito bem.
Além disso, apostar em sotfware de qualidade e num bom antivírus, bem como ter várias palavras-passe para várias contas, mudando-as frequentemente sem as partilhar com terceiros - especialmente online - também são hábitos ciberseguros que não pode deixar de adotar.
Mantenha a sua casa livre de perigo
Contudo, não é só a nível pessoal que temos de reforçar a nossa cibersegurança, já que também a nossa própria casa pode estar suscetível a ataques informáticos. Graças à Internet of Things (IoT) - Internet das Coisas, em português - dispositivos domésticos, desde a smart TV ao ar condicionado, estão ligadas à Internet o que apesar de nos dar muito conforto o que aumenta a exposição a ciberataques.
Se os níveis de proteção dos seus dispositivos inteligentes forem reduzidos ou até inexistentes, podem tornar-se portas de entrada a intrusos que os usam para aceder a outros dispositivos ligados à rede. Por exemplo, se um desses dispositivos for um smartwatch, os hackers podem ter acesso aos seus dados comportamentais, perceber quando costuma se ausentar e por quanto tempo e aproveitar essa janela de oportunidade para invadir a sua casa.
A verdade é que ainda existe muita falta de literacia quando o tema é cibersegurança, e essa é uma porta de entrada para estarmos desprotegidos online
Para proteger a sua residência, a solução não está em voltar à idade da pedra, mas sim em compreender os riscos que a tecnologias como a IoT inevitavelmente têm e preparar-se com as soluções da Prosegur Alarms. Graças aos sistemas de segurança Smart Security para casas inteligentes, consegue permanecer na vanguarda tecnológica sem medos e com o bónus de conseguir controlar a interação entre os vários dispositivos do seu alarme onde e quando quiser. Através de uma app, pode ligar e desligar as luzes e os aparelhos eletrónicos, regular a temperatura e aceder ao sistema de vídeo 24h. A segurança estará na palma da sua mão.