Crítica de Fernando Melo: 10 vinhos prevenidos e bem amados, para as festas

Se é verdade que muita da tradição natalícia se perdeu ou esfumou, é certo que quando estamos a um par de semanas pensemos na família e naqueles que nos são mais próximos. Planear a mesa do Natal é tão bom ou mesmo melhor que a sua fruição real. A seleção vínica que preparámos para si é um pouco diferente do usual. Quisemos sobretudo que fosse festiva. Boas Festas!
Nunca é de mais sublinhar que as nossas escolhas são sempre baseadas em vinhos que nos fazem chegar à redação da Evasões. Provamos tudo o que nos enviam e é dessas provas que vamos dando conta ao longo do ano.Chegou-nos, por exemplo e para começar, um fantástico rosé do Baixo Alentejo que nos impressionou muito, pela estrutura e capacidade de corte. Entregámos-lhe os muitos fritos da quadra, e mais um pouco. Não cessa de nos fascinar a consistência de produção de grandes vinhos Alvarinho que aparecem das terras atlânticas mais a Norte. Damos-lhe conta de dois, diferentes entre si, mas igualmente excelentes.E temos dois vinhos brancos, um do Douro, outro do Alentejo, a que não vai conseguir resistir. Temos um palhete do Douro e um Castelão do Alentejo, igualmente diversos e igualmente irresistíveis. Mantendo o binómio Alentejo/Douro, propomos-lhe vinhos profundos, encorpados, mas incrivelmente elegantes. A dar cor e luz às nossas vidas, através de maridagens ousadas mas conseguidas.E terminamos com um fabuloso vinho do Porto branco, cheios de glória e com muito para nos dar. A nós, que merecemos tanto; a si, que merece tudo.
