Dickie Arbiter, antigo assessor de imprensa da rainha Isabel II lança obra sobre o fim do casamento dos príncipes de Gales. Jornalistas e um ex-mordomo fizeram o mesmo, arrecadando fortunas com as vendas.
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Seis cassetes áudio, cada uma com 90 minutos de declarações de Diana de Gales, transformaram Andrew Morton no jornalista mais bem pago do Reino Unido. O autor da biografia-escândalo Diana: Her True Story, lançada em 1992, arrecadou cerca de quatro milhões de euros.
Dezassete anos após a sua morte, num acidente de automóvel em Paris, Diana continua a fazer correr tinta nas páginas de jornais e revistas e a ser pretexto para livros, muitos deles best-sellers imediatos, com relatos na primeira pessoa de jornalistas e até de um ex-mordomo, que conviveram com a mãe dos príncipes William e Harry.
Dickie Arbiter, antigo chefe do gabinete de imprensa da Rainha Isabel II, junta-se agora a essa lista de biógrafos póstumos. Num artigo do "Daily Mail", em jeito de pré-publicação do livro On Duty with the Queen (que estará nos escaparates a 1 de outubro), Arbiter relata como o casamento de Carlos e Diana começou a entrar em colapso no ínicio da década de 90.
Nessa altura, refere, o filho mais velho da Rainha e a mulher viviam já em casas separadas - ele em Highgrove, ela no Palácio de Kensington. Sempre que o casal tinha aparições públicas agendadas, era transportado no mesmo veículo mas, assim que o ato oficial terminava, duas viaturas separadas esperavam Carlos e Diana no Palácio de St. James, levando-os depois às respetivas casas onde viviam.