O camarim que vai ser utilizado por Madonna, domingo, no Estádio Cidade de Coimbra, é esterilizado após a partida desta e inacessível aos produtores nacionais durante o concerto, disse, esta quinta-feira, Álvaro Ramos, da produtora Ritmos & Blues.
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Em conferência de imprensa, Álvaro Ramos revelou alguns pormenores das exigências da cantora norte-americana e da equipa de cerca de 200 pessoas que a acompanha na atual digressão, nomeadamente ao nível dos camarins.
"Tem um cuidado extremo como nunca vi em nenhum outro artista. Nós não podemos sequer ver [o camarim, depois de pronto] nem podemos abrir a porta", disse.
Os balneários "de jogadores de futebol" foram reconvertidos em camarins pela produtora e uma equipa de decoradores da própria Madonna.
"Quando acabarmos tudo, vai entrar uma equipa deles que monta tudo do artista, inclusivamente tetos falsos e paredes falsas, para que ninguém tenha lá posto uma câmara escondida num sítio qualquer para a ver", revelou Álvaro Ramos.
Os produtores nacionais só voltam a ter acesso aos camarins depois da cantora deixar o estádio Cidade de Coimbra, no fim do concerto.
"Só podemos aceder depois da equipa de esterilização deles sair. Não vai haver lá nada do ADN da senhora, qualquer cabelo, qualquer coisa, limpam tudo", frisou.
Outra exigência, para além de vinhos portugueses já encomendados pela Ritmos & Blues, passa por todas as portas de acesso aos camarins possuírem "chave única", entregues à equipa de produção de Madonna.
"É como se tivéssemos aqui uma ilha. No fundo é para a proteger e para que ela se possa sentir à vontade. Eu percebo, mas é levado ao limite", resumiu Álvaro Ramos.
O concerto da digressão de apresentação do novo álbum de Madona, "M.D.N.A", tem inicio marcado para as 20:00 de domingo, com uma duração prevista de cerca de duas horas. Na primeira parte atua o DJ francês Martin Solveig.
Este será o terceiro concerto de Madonna em Portugal, depois da passagem em 2004 pelo Pavilhão Atlântico e em 2008 pelo Parque da Bela Vista, ambos em Lisboa.