Madonna revelou que sentiu as dificuldades de adotar uma criança por ser uma mulher divorciada e adiantou que para a juíza que avaliou o processo de adoção de Mercy era preferível que a menina continuasse no orfanato do que ser criada por uma mãe nessa condição.
Corpo do artigo
A cantora norte-americana esteve esta semana no Malawi para inaugurar um centro pediátrico a que deu o nome da sua filha adotiva Mercy James. O regresso ao país africano ficou marcado por muita emoção, confessou.
No discurso que fez durante a inauguração, a rainha da pop revelou pormenores sobre o processo de adoção de Mercy, completado em 2009. Um processo que foi difícil, segundo a própria, porque tinha acabado de se divorciar, cerca de um ano antes, do realizador Guy Ritchie.
O processo arrastou-se por três anos - tempo necessário até que a criança pudesse voar para os EUA. Mas Madonna não desistiu. "Sou feminista. Sou um coração rebelde. Mas também sou um ser humano com compaixão e inteligente. E se não me dão uma razão lógica para a palavra "não", então não a aceito. Contratei uma equipa de advogados e levei o meu caso até ao Supremo Tribunal e não foi uma batalha fácil", contou.
Madonna é mãe biológica de Lourdes, de 20 anos, e Rocco, de 16. Tem ainda quatro filhos adotivos: David Banda e Mercy James, de 11 anos, e as gémeas Esther e Stella, de quatro.