O acidente que provocou a morte do ator Paul Walker foi causado por excesso de velocidade e não por qualquer falha mecânica, concluiu o Departamento do Xerife do condado de Los Angeles após quatro meses de investigação. O Porsche GT, conduzido por Roger Rodas, circulava a velocidades entre 130 e 150 quilómetros/hora antes de se despistar e chocar contra várias árvores.
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"Os investigadores determinaram que a causa da colisão do veículo foi velocidade insegura para as condições da via", afirmou o comandante do departamento do Xerife, Mike Parker, através de uma declaração pública.
Mike Parker afirmou ainda que o modelo de 2005 do Porsche GT tinha sido modificado para aumentar a potência. A investigação concluiu que não havia situações prévias que pudessem ter causado o acidente.
O limite de velocidade no local do acidente, em Santa Clarita, noroeste de Los Angeles, era de 72 km/hora. Não há testemunhas do acidente pelo que os investigadores do Departamento do Xerife e da Patrulha Rodoviária da Califórnia utilizaram câmaras de segurança na zona para recolher provas.
Paul Walker, de 40 anos, morreu de lesões traumáticas e queimaduras e Roger Rodas, de 38 anos, morreu de múltiplas lesões traumáticas no acidente ocorrido no dia 30 de novembro, concluiu o relatório oficial da autópsia, conhecido em janeiro.
A investigação não encontrou vestígios de álcool ou drogas nos corpos de Walker e de Rodas e determinou que estes usavam cinto de segurança e que os "airbags" foram ativados.
Os investigadores solicitaram ainda a colaboração da Porsche e da Michelin.