A revista digital "Goop", criada pela atriz norte-americana Gwyneth Paltrow, está uma vez mais a ser alvo de um processo. A organização Good Thinking Society acusou a marca de publicar 113 declarações enganosas.
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Passaram apenas dois meses desde que a marca gerida pela atriz Gwyneth Paltrow aceitou pagar uma multa de 145 mil euros, depois de motivar os leitores a comprar ovos vaginais que não têm os efeitos científicos que foram anunciados. O caso foi julgado nos Estados Unidos, mas agora a queixa acontece do lado oposto do oceano Atlântico.
De acordo com vários documentos a que o jornal "The Sunday Times" teve acesso, a "Goop" está a ser acusada pela organização britânica Good Thinking Society de ter veiculado no seu canal oficial 113 afirmações "potencialmente perigosas" sobre os produtos de saúde que vende, mas "cujos efeitos não são comprovados" cientificamente.
Num dos pontos da acusação está o facto de um dos produtos que a revista vende se destinar a mulheres grávidas, mas conter 110% do valor recomendado de vitamina A, que segundo a Organização Mundial de Saúde deve ser evitada por gestantes.
A revista digital "Goop" começou por ser apenas um blogue sobre estilo de vida, mas atualmente recebe cerca de um milhão de visitantes por mês e os seus usuários são, geralmente, mulheres situadas na faixa etária compreendida entre os 25 e os 45 anos.